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A terapêutica de reposição é o único tratamento específico para deficiência de alfa-1 antitripsina (AAT)

A perfusão endovenosa de AAT, também denominada terapêutica de reposição, é o único tratamento específico disponível para deficiência de AAT.1

Tem sido demonstrado que a terapêutica de reposição aumenta os níveis de alfa-1 antitripsina no sangue e nos pulmões acima do limiar necessário para proteger o tecido pulmonar.2,3

  • O objetivo da terapêutica de reposição é corrigir o estado de défice e controlar a elastase neutrofílica2,4

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NÍVEIS SÉRICOS DE AAT DURANTE TERAPÊUTICA DE LONGA DURAÇÃO

Foi realizado um estudo de curto prazo para avaliar a segurança e o doseamento de alfa-1 antitripsina, a fim de manter os níveis séricos acima dos 80 mg/dL. Foram administrados, a 21 doentes com o genótipo PiZZ, 60 mg de alfa-1 antitripsina ativa, derivada de plasma, por quilograma de peso corporal durante 6 meses.

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As diretrizes da American Thoracic Society/European Respiratory Society e as diretrizes de prática clínica da COPD Foundation recomendam a terapêutica de reposição endovenosa para deficiência de AAT*,3,5

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A evidência a favor da terapêutica de reposição

Efeito da terapia de aumento na sobrevivência

A maior e mais longa coorte de doentes com deficiência de AAT demonstrou que a sobrevivência aumentou significativamente com a terapêutica de reposição.6

MORTALIDADE CUMULATIVA A 5 ANOS PARA DOENTES COM UM FEV1 BASAL PREVISTO <50%

Os participantes foram inscritos num Registo do NHLBI, incluindo participantes com níveis séricos de AAT inferiores a 11 μM (n=1026) ou com o genótipo PiZZ (n=103). O objetivo era estudar o declínio do FEV1 e a mortalidade em relação à terapêutica de reposição e a outros fatores, incluindo o tabagismo. Os doentes a realizar terapêutica de reposição parcial receberam prolastina durante 66% do período total; a maioria das descontinuações (59%) foram de doentes alocados para receber um transplante de pulmão.

A terapêutica de reposição resultou numa redução significativa da taxa de progressão do enfisema7

ANÁLISE INTEGRADA: PROGRESSÃO DO ENFISEMA COM TERAPÊUTICA DE REPOSIÇÃO VS. PLACEBO

Resultados integrados de dois ensaios aleatorizados e controlados por placebo, com um desenho e duração semelhantes, com 119 doentes, 60 dos quais tratados com terapêutica de reposição. O estudo teve a duração de 2,5 anos. Um dos critérios de entrada para o primeiro estudo era um FEV1 entre 30-80% do valor previsto e o tratamento era de 250 mg/kg de peso corporal a cada 4 semanas. No segundo estudo, um dos critérios de entrada era um FEV1 entre 25-80% do valor previsto e o tratamento era de 60 mg/kg de peso corporal semanalmente. A perda de tecido pulmonar e o efeito da terapêutica de reposição nos participantes com alfa-1 foram avaliados com densitometria por TAC.

A terapia de aumento resultou numa redução significativa da taxa de progressão do enfisema.7

augmentation AAT

AAT: alfa-1 antitripsina; IC: intervalo de confiança; DPOC: doença pulmonar obstrutiva crónica; TAC: tomografia axial computorizada; FEV1: volume expiratório forçado no 1.º segundo; NHLBI: Instituto Nacional do Coração, dos Pulmões e do Sangue; PD15: variação da densidade pulmonar ao 15.º percentil.

*Recomendado para indivíduos com FEVentre 35-60% do valor previsto.

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Referências

  1. Miravitlles M, Dirksen A, Ferrarotti I, et al. European Respiratory Society statement: diagnosis and treatment of pulmonary disease in α1-antitrypsin deficiency. European Respiratory Journal. 2017;50(5).
  2. Wewers MD, Casolaro MA, Sellers SE, et al. Replacement therapy for alpha 1-antitrypsin deficiency associated with emphysema. N Engl J Med. 1987;316(17):1055-62.
  3. ATS, ERS. American Thoracic Society/European Respiratory Society statement: standards for the diagnosis and management of individuals with alpha-1 antitrypsin deficiency. Am J Respir Crit Care Med. 2003;168(7):818-900.
  4. Stoller JK, Aboussouan LS. Alpha1-antitrypsin deficiency. Lancet. 2005;365(9478):2225-36.
  5. Sandhaus RA, Turino G, Brantly ML, et al. The diagnosis and management of alpha-1 antitrypsin deficiency in the adult (Clinical Practice Guidelines). Chronic Obstr Pulm Dis (Miami). 2016;3(3):668-82.
  6. The Alpha-1-Antitrypsin Deficiency Registry Study Group. Survival and FEV1 decline in individuals with severe deficiency of alpha1-antitrypsin. Am J Respir Crit Care Med. 1998;158(1):49-59.
  7. Stockley RA, Parr DG, Piitulainen E, et al. Therapeutic efficacy of alpha-1 antitrypsin augmentation therapy on the loss of lung tissue: an integrated analysis of 2 randomised clinical trials using computed tomography densitometry. Respir Res. 2010;11:136.