Who list

Quem deve ser testado para deficiência de alfa-1 antitripsina (AAT)?

  • A deficiência de AAT é o principal fator genético de risco conhecido de DPOC1
  • Estima-se que até 3% dos doentes diagnosticados com DPOC podem ter deficiência de AAT2
  • Pensa-se que mais de 90% das pessoas com deficiência de AAT estejam por diagnosticar2

De acordo com as seguintes organizações profissionais internacionais, todos os doentes com DPOC devem ser rastreados para deficiência de AAT:

  • A Iniciativa Global para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (GOLD)3
  • A Organização Mundial de Saúde (OMS)1
  • American Thoracic Society / European Respiratory Society (ATS/ERS)4
  • Directrizes clínicas da Fundação COPD1
 

Who several

Vários quadros clínicos devem gerar suspeitas de deficiência de AAT:6

Who table

Apresentação clínica clássica da deficiência de AAT6 Outras apresentações clínicas da deficiência de AAT6
  • Jovem adulto
  • Fumador ou não fumador com dispneia ou enfisema
  • Pode ter mais de 50 anos
  • 80% fumadores ou ex-fumadores7,8
  • Assintomático e diagnosticado devido a rastreio familiar

Who list 2

Que outras pessoas devem ser indicadas para rastreio?

A ATS/ERS e a COPD Foundation recomendam vivamente testes adicionais de rastreio de AAT para:

  • Parentes de primeiro grau (irmãos, pais, filhos)4,5

Além disso, as diretrizes clínicas da COPD Foundation recomendam enfaticamente o rastreio de indivíduos com:

  • Doença hepática crónica não explicada5
  • Paniculite necrosante5
  • Granulomatose com poliangiite5
  • Bronquiectasia não explicada5
 

Who video

Rastreie toda a família

Who callout

Não presuma que a DPOC se deve apenas ao tabagismo; muitos doentes com deficiência de AAT são fumadores ou ex-fumadores7,8

Who acronym

AAT: alfa-1 antitripsina; ATS: American Thoracic Society; DPOC: doença pulmonar obstrutiva crónica; ERS: European Respiratory Society.

who references

Referências

  1. World Health Organization. Alpha 1-antitrypsin deficiency: memorandum from a WHO meeting. Bull World Health Organ. 1997;75(5):397-415.
  2. Campos MA, Wanner A, Zhang G, et al. Trends in the diagnosis of symptomatic patients with alpha1-antitrypsin deficiency between 1968 and 2003. Chest. 2005;128(3):1179-86.
  3. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. Global strategy for the diagnosis, management, and prevention of chronic obstructive pulmonary disease. 2020 [Updated]. Available at: http://goldcopd.org/gold-2017-global-strategy-diagnosis-management-prevention-copd/.
  4. ATS, ERS. American Thoracic Society/European Respiratory Society statement: standards for the diagnosis and management of individuals with alpha-1 antitrypsin deficiency. Am J Respir Crit Care Med. 2003;168(7):818-900.
  5. Sandhaus RA, Turino G, Brantly ML, et al. The diagnosis and management of alpha-1 antitrypsin deficiency in the adult (Clinical Practice Guidelines). Chronic Obstr Pulm Dis (Miami). 2016;3(3):668-82.
  6. Vidal R, Blanco I, Casas F, et al. Guidelines for the diagnosis and management of alpha-1 antitrypsin deficiency. Arch Bronconeumol. 2006;42(12):645-59.
  7. DeMeo DL, Sandhaus RA, Barker AF, et al. Determinants of airflow obstruction in severe alpha-1-antitrypsin deficiency. Thorax. 2007;62(9):806-13.
  8. The Alpha-1-Antitrypsin Deficiency Registry Study Group. Survival and FEV1 decline in individuals with severe deficiency of alpha1-antitrypsin. Am J Respir Crit Care Med. 1998;158(1):49-59.